terça-feira, 21 de setembro de 2010

Silêncio e Som


A noite cai diminuindo possibilidades

Aumentando probabilidades de sabores amargos.

Na rua, uma multidão de rostos não identificados

Brincam com o meu desespero.

A ansiedade abraça a agonia e dançam ao redor

Do meu ser, ao som de uma melodia que minha

Percepção auditiva desconhece.

O passado, entrelaçado ao presente bate

A porta da minha mente para revelar que

Datas são vazias em si mesmas.

O tempo passa e meus sentidos me confundem.

Fecho os olhos para poder enxergar, meus ouvidos me traem,

Minha boca emudece, minhas mãos dedilham acordes silenciosos

Que anunciam o fim de mais uma noite de tristeza. Sem você!!




Escrito em 03/08/2009

Ivaldo Medeiros( amigo querido)

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